Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola - UNAVEM

 
A UNAVEM I foi estabelecida em dezembro de 1988. O Brasil contribuiu com oito observadores militares para essa missão de janeiro de 1989 a maio de 1991(término do mandato). Além disso, durante todo o mandato da UNAVEM I, o comando do contingente de 70 observadores militares das Nações Unidas foi realizado por um Oficial General brasileiro. Além do Comandante dos Observadores militares, a participação brasileira na UNAVEM I (Angola, 1989-1991) foi até mesmo simplória, pois forneceu, apenas, 16 militares (observadores militares e equipe médica do Exército).

 

Na UNAVEM II (1991-1995) a contribuição brasileira se caracterizou no terreno pelo envio de 120 militares e civis, atuando como observadores militares, oficiais médicos, enfermeiros, oficiais militares e observadores, sendo oito observadores militares, nove observadores policiais e uma unidade médica. Para monitorar as eleições, em setembro de 1992, foram enviados quatro observadores eleitorais (funcionários do Tribunal Superior Eleitoral). O País continuou exercendo o comando do contingente de observadores militares das Nações Unidas, de maio a setembro de 1991.

 

A UNAVEM III foi estabelecida para ajudar o governo de Angola e a UNITA a restabelecer a paz e lograr a reconciliação nacional. Nesta missão, a participação brasileira foi mais significativa. De agosto de 1995 a julho de 1997, o Brasil contribuiu com um batalhão de infantaria (800 homens), uma companhia de engenharia (200 homens), dois postos de saúde avançados (40 oficiais de saúde, entre médicos, dentistas, farmacêuticos e auxiliares de saúde) e aproximadamente 40 oficiais do Estado-Maior. Durante todo o período da missão, o Brasil também contribuiu com uma média de 14 observadores militares e 11 observadores policiais. O Brasil chegou a ser o maior contribuinte de tropas para a Missão que, durante quase dois anos, foi a maior operação de paz das Nações Unidas.

A participação brasileira na UNAVEM III fez com que o Brasil ocupasse, no início de 1996, a posição de quarto maior Unidas.

 

A Missão de Observação das Nações Unidas em Angola - MONUA foi estabelecida em 30 de junho de 1997 para ajudar as partes em conflito a consolidar a paz e a reconciliação nacional. O Brasil contribuiu, durante todo o mandato da Missão (de julho de 1997 a fevereiro de 1999), com uma média de quatro observadores militares, aproximadamente, vinte observadores policiais e dois oficiais que atuaram no Estado-Maior da Missão. Em março de 1999, o Brasil passou a ceder uma equipe médica, composta por quinze militares do Exército.

 

                        Missão das Nações Unidas em Angola - UNMA

 

A Missão das Nações Unidas em Angola (UNMA), estabelecida em agosto de 2002, atuou nas áreas da reestruturação das instituições governamentais, promoção de direitos humanos e assistência humanitária. O Brasil manteve um coronel do Exército como representante das Nações Unidas na Comissão Militar Mista e Assessor Militar do Chefe da UNMA, juntamente com dois tenentes-coronéis, também do Exército, que realizaram o trabalho de Oficiais de Ligação. A Missão foi encerrada em fevereiro de 2003.